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O Até Sempre solicitou à Direção Nacional da PSP que se pronunciasse sobre a notícia que avançámos esta quarta-feira sobre as urnas abertas no aeroporto para inspecionar corpos. Numa explicação dada pelo Intendente Hugo Palma ao Até Sempre os factos noticiados são confirmados, e é esclarecido por que é que todo o processo de selagem não pode ser realizado, desde a primeira hora, no aeroporto de Lisboa.
Leia a explicação dada ao Até Sempre pela Direção Nacional da PSP:
“1. De acordo com os procedimentos de segurança internacionalmente definidos, qualquer volume transportado em avião pode ser alvo de processo de triagem através, nomeadamente, de equipamentos de raio-x.
2. Sempre que são detetadas inconsistências suspeitas nos exames realizados, os objectos sofrem verificações adicionais.
3. Nos casos em concreto, sempre que existam suspeitas sobre o interior de uma urna, a segurança alerta a Polícia de Segurança Pública.
4. Nesta sequência, procedem-se a exames adicionais, sendo que em último recurso, pode proceder-se eventualmente à abertura da urna.
5. Para que isso seja possível, e porque estas se encontram seladas, tem obrigatoriamente de ser solicitada ao ministério público uma autorização para quebra de selo.
6. Uma vez obtida, procede-se então à observação próxima, nas instalações do aeroporto, sendo a urna novamente selada, caso nada seja detetado.
7. Considerando ainda o vosso contacto telefónico e questionada a possibilidade de todas as selagens acontecerem apenas no aeroporto, esclarece-se que, nos termos da Lei a entidade com competência para emissão do livre transito mortuário e consequente selagem é a entidade policial do Município em cujo óbito ocorreu, estando dependentes deste regime de autorização , entre outras , as trasladações que sejam efectuadas por via aérea , ferroviária ou marítima.”
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