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Visitas aos cemitérios portuenses aumentou mais do dobro
Os cemitérios municipais portuenses de Agramonte e Prado do Repouso, incluídos na Rota Europeia dos Cemitérios, tiveram mais do dobro de visitantes, nos últimos quatro anos.

20/05/2019
Autor: Até Sempre

 

Os cemitérios municipais portuenses de Agramonte e Prado do Repouso, incluídos na Rota Europeia dos Cemitérios, tiveram mais do dobro de visitantes, nos últimos quatro anos. Os brasileiros e os portugueses são aqueles que mais aderem ao turismo sepulcral.

 

Nos dados estatísticos revelados pela Câmara do Porto à Lusa, os cemitérios de Agramonte (1855) e do Prado do Repouso (1839) receberam 432 visitantes em 2015, nas sete visitas guiadas, enquanto em 2018 o número subiu para 1205 nas 17 visitas realizadas entre maio e outubro. O crescendo de visitas poderá ser explicado pelo facto dos cemitérios em causa serem os únicos em Portugal a integrar a Associação dos Cemitérios Monumentais da Europa e, também por estarem incluídos na Rota Europeia dos Cemitérios, criada em 2010 pelo Conselho da Europa.

 

O objetivo das visitas guiadas aos sepulcrários do Porto é desmistificá-los e levar as pessoas a descobrir obras de arte, história, notáveis e ou monumentos do Porto. Nos 12 hectares do Agramonte, o visitante pode descobrir o Monumento às vítimas do incêndio do Teatro Baquet (1888 pessoas num espectáculo), observar o Mausoléu de Francisco Antunes de Brito Carneiro (1819-1850), edifício projetado pelo arquiteto Tomás Soller (1848-1883), com esculturas de Soares dos Reis (1847-1889).

 

Os jazigos do escritor Júlio Dinis (1802-1883), da violoncelista Guilhermina Suggia, do cineasta Manuel de Oliveira, do negociante e benemérito Conde de Ferreira, da família Andersen e do FC Porto, são algumas peças para aprender a histórica do Porto e dos seus notáveis, que se podem descobrir nas visitas guiadas a um dos cemitérios portugueses mais ricos em arte romântica, segundo a Associação dos Cemitérios mais Importantes da Europa.

 

No Prado do Repouso (1839), o primeiro cemitério público do Porto construído após a proibição da inumação dentro de capelas, o destaque da autarquia vai para o jazigo do poeta Eugénio de Andrade (1923-2005), projetado pelo arquiteto Siza Vieira (1933).

 

 

A CM Porto promove este ano workshops de desenho para quem queira tentar fazer esboços sobre a temática dos cemitérios e no dia 25, no âmbito do XIV Ciclo Cultural dos Cemitérios do Porto, irá realizar-se uma visita ao Cemitério Britânico, celebrando os 210 anos do nascimento de Barão Forester, um vinicultor, cartógrafo e fotógrafo que dá nome a uma rua no Porto. A visita está marcada para as 15:30 e vai ser feita pelo historiador Joel Cleto.

 

 

 

 

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