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Máscara mortuária de Beethoven é cabeça de cartaz em Esgueira
Exposição “A Estética da Morte” arranca esta segunda-feira e não faltam motivos de interesse para que possa marcar presença. Conheça a visão apaixonada e cultural da morte.

21/03/2018
Autor: Até Sempre

 

O Centro Cultural de Esgueira, em Aveiro, é o palco escolhido para a Exposição “A Estética da Morte”, que arranca esta segunda-feira, dia 26 de março, e vai estar disponível até 2 de abril, entre as 14 e as 18 horas. Para a inauguração, marcada para as 18 horas de dia 26, haverá uma palestra do escultor António Delgado Tomás.
 
O responsável por esta exposição é Fernando Oliveira, um coleccionador apaixonado pelo tema da morte, ou não fosse ele agente funerário. “O que me motiva a fazer estas exposições é querer mostrar a todas as pessoas que ninguém vive para sempre, mas podemos ser lembrados para sempre. Somos eternos enquanto se lembrarem de nós".

As fotos, os jornais, as máscaras mortuárias, os utensílios usados nos funerais e nas funerárias, os livros… não servem só para mostrar a evolução do ritual funerário, mas para não esquecermos como a morte por vezes atinge-nos em segundos, mesmo quando somos novos (como aconteceu com Miklos Feher, John Kennedy, Elvis Presley, entre tantos outros)”, afirma Fernando Oliveira ao Até Sempre.
 
O responsável da Agência Funerária Gamelas quer contribuir também para “desmitificar o conceito errado que as pessoas têm sobre o agente funerário (pessoa com pouca cultura, sem sentimentos…) claro que neste momento já têm uma noção totalmente diferente de há uns anos, mas ainda não a correcta”.
 
Esta exposição tem como atração principal uma mácara mortuária de Beethoven, feita em vida em 1812, e que Fernando Oliveira adquiriu a um coleccionadorr espanhol. Também podem ser vistos os paramentos do padre João Vieira Resende, responsável pela fundação da Paróquai da Gafanha da Encarnação, ou o sino da Capela da Quinta da Condessa de Taboeira, ou ainda a evolução dos carros funerários, sendo que o primeiro que irá estar exposto é “uma carreta de 1840”, entre centenas de outros objectos.

“Esta exposição é também para os colegas que querem conhecer um pouco como funcionam noutros países os diferentes rituais (carpideiras de Taiwan, funeral drive nos Estados Unidos, etc)”, reforça Fernando Oliveira.
 
O convite está feito: de 26 de março a 2 de abril no Centro Cultural de Esgueira, em Aveiro. No dia da inauguração há música pelas 18 horas.

 

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