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Era uma vez o Amor
“Antes viver uma vida com amor e sofrimento, do que passar pela vida sem amar!”

8/03/2017
Autor: Cristina Felizardo - Conselheira do Luto® / CEO do projecto Cfeliz

 

No mês que celebra o Amor, em que as montras das lojas se vestem de vermelho paixão, os filmes em cartaz contam-nos as histórias mais românticas, e por todo o lado os suspiros apaixonados revelam faces ruborizadas de jovens enamorados, a questão paira no ar: “E eu? Voltarei a encontrar o Amor?”

 

De facto, numa altura em que as reservas para jantar são feitas aos pares, seres o número ímpar, torna-te realmente o número mais solitário de sempre. Mas porque custa tanto? Porque é tão difícil estar sozinho? Porque sentimos a necessidade de amar alguém? Os entendidos no assunto, os que estudam o Amor, explicam que precisamos da proximidade física de um(a) companheiro(a), que nos garanta uma maior segurança física, mental e emocional. Essa segurança é negociada numa relação conjugal assente em valores de reciprocidade, confiança e companheirismo, e celebrada na intimidade que sela o compromisso entre os dois apaixonados.

 

Sendo assim, se a necessidade de amar alguém é nos ligarmos a outra pessoa, o Amor é facilmente entendido como vontade de estabelecermos laços afetivos, com o propósito da vinculação, ou seja, para nos garantir a proximidade física e a segurança psiquica e emocional. Os entendidos dizem-nos isto! Mas e as pessoas? Os que estão lá fora no campo de batalha que é a vida a tentar defender os seus laços? E aqueles que os perderam? E os que teimam em os reconquistar? E… os que não desistem do Amor? O que nos dizem sobre ele?

 

Dizem que é respeito, dedicação, harmonia e companheirismo. Dizem que é uma ação constante de conquistar o outro e não o ter como garantido, e é uma ação constante de ser conquistado. Dizem que é encontrar segurança noutra pessoa. Dizem que é liberdade. Dizem que são laços com um nó cego e outros são laços sem condições associadas. Até que alguém disse: “Amor é um conjunto de moléculas químicas que nos batem fundo e nos deixam meios zonzos, seguindo-se mais moléculas químicas que nos deixam meios eufóricos... e descobrimos que era tudo "meio" até ela/ele ter entrado na nossa vida! (in "A Química do Amor", by Filipe LS Monteiro)”

 

Afinal, não existe um Amor! Existem mais de mil, mais de milhares, mais de milhões de amores. Se assim é, seria preciso muito azar para não encontrares o Amor, não te parece?

 

 

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