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<<Reconhece uma perturbação mental?

10/10/2015
Não há uma, nem duas perturbações mentais. O problema exprime-se de várias maneiras e adquire diferentes intensidades e persistência no tempo. Assim a perturbação obsessivo-compulsiva, a perturbação bipolar, a perturbação de ansiedade/humor, as psicoses, entre outras, são reconhecidas e tratadas de forma distinta.
O psiquiatra Luiz Gamito identifica sintomas que se podem traduzir num problema a avaliar e a tratar:
- Perturbações do sono;
- Perturbações do peso;
- Aumento da ansiedade, medo e insegurança;
- Falta de forças (físicas);
- Falta de capacidade de se mexer;
- Perda de interesse ou abandono do convívio com as pessoas habituais;
- Mudança na maneira habitual de funcionar (na escola, no trabalho ou em casa);
- Problemas de concentração, memória, ou do pensamento lógico e da maneira de falar difíceis de explicar;
- Mudanças grandes e rápidas nos sentimentos;
- Sensação de estar desligado de si próprio e dos que os rodeiam;
Ainda assim, não há uma linearidade nestes sintomas. Já que há pessoas que podem não ter nenhum deles e mesmo assim existir uma necessidade de intervenção.
A família, os amigos, os colegas de trabalho são as primeiras pessoas que devem reconhecer “que algo não está bem”, tentando antecipar que a perturbação mental surja realmente.
A vergonha e a negação podem levar a um adiamento da procura de ajuda por parte do doente. Portanto o psiquiatra Luiz Gamito salienta a urgência em encontrar ajuda, já que cada vez se sabe mais sobre as perturbações mentais e o tratamento tem evoluído.
Inicialmente o doente deve procurar o psiquiatra para que este investigue e faça o despiste da situação. “Muitas vezes o tratamento psicológico (conhecido e orientado) é mais indicado que um tratamento farmacológico, embora na maioria das vezes os dois sejam necessários”, conclui o Presidente do Colégio de Psiquiatria ao Até Sempre.
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