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Corpo do pai põe irmãos em guerra
Quem pode decidir o que fazer com quem morre? A escolha da agência funerária está no cerne da discussão.

10/11/2016
Autor: Até Sempre

 

Esta semana tornou-se pública a confusão que a organização de um funeral pode causar. Tudo porque é grande a dúvida sobre quem tem o poder de decidir sobre o funeral de quem morreu? Quem realmente pode, de forma legítima, decidir o que fazer ao corpo do pai que acabou de falecer?

Esta indefinição está no centro de uma "guerra" entre dois irmãos.

Manuel Sousa acusa o irmão mais novo de ter levantado o corpo do pai, Luís Sousa, de "má-fé" e sem o conhecimento do mesmo.
 
O homem de 85 anos que morreu aos cuidados de Manuel Sousa (o segundo filho mais novo) e com quem morava há mais de um ano e meio, deixou expressa a sua vontade na hora da morte ao filho, mas a mesma não foi respeitada.
 
"O meu pai sempre teve o desejo que fosse aquela funerária em específico a realizar o funeral dele. Eu disse aos meus irmãos que assim ia ser e eles foram agressivos comigo e não quiseram aceitar", contou Manuel Sousa.
 
Manuel Sousa revelou ainda o corpo do pai foi levantado sem qualquer documento de identicação, já que os mesmo estavam em sua posse.
 
"Quando ligámos para o hospital dizeram-nos que o corpo já tinha sido levantado, com um documento", contou fonte da funerária contratada por Manuel. A mesma funerária que garantiu que apresentou queixa nas autoridades.
 
Ao que se sabe o filho mais novo de Luís Sousa levantou o corpo com uma certidão de nascimento. O mesmo admitiu ainda que há rivalidades por causa da herança e outras desavenças.
 
O filho mais novo diz não acreditar que fosse a última vontade do pai fosse a expressa por Manuel Sousa.
 
O funeral de Luís Sousa acabou por se realizar em Monte Córdova, Santo Tirso pela agência funerária contratada por filho mais novo.

 

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