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M. Coelho e Santos: estreantes com muito orgulho
Há novidades reservadas para a Expo Funerária e certezas quanto à posição da empresa. “Os nossos clientes não nos perdoavam se não fossemos”, afirma Paulino Santos.

21/03/2016
Autor: Irene Palma

 

Na viragem do milénio surgiu a M. Coelho e Santos, empresa especializada na produção e comercialização de artigos funerários e religiosos.

 

Paulino Santos é um dos responsáveis desta empresa sediada em Penafiel, que distribui em todo o território nacional. Por estes dias ultimam-se os pormenores para a estreia numa feira do setor.

 

“É a primeira vez que vamos expor e estamos a tratar de toda a logística. Como temos muitos artigos para expor a logística é complicada” afirma ao Até Sempre.

 

Mas o que leva a empresa a querer marcar presença na Expo Funerária, entre os dias 15 e 17 de abril, na Batalha? “A zona onde vai ser a feira foi importante para estarmos presentes, assim como os valores do espaço. É preciso ter em conta que quem vende véus, lençóis e tocheiros transaciona valores diferentes de quem vende, por exemplo, carros. Ou seja, há empresas que na feira podem vender um carro e isso significa um encaixe diferente de uma empresa que comercializa o tipo de artigos que nós comercializamos. Tivemos de pensar nisso”, sublinha Paulino Santos.

 

Nesta entrevista ao Até Sempre o responsável da M. Coelho e Santos fala do importante contato que a feira possibilita entre os profissionais do setor: “Como não podemos ir a todos os clientes regularmente, estando na feira é uma forma de todos poderem ir ter connosco. Não podemos estar escondidos e os nossos clientes não nos perdoavam se não fossemos.”

 

Paulino Santos sente precisamente isso: a posição que a empresa tem no mercado obriga-a a estar presente na Expo Funerária. “Vamos ter exposto o que vendemos diariamente e uma parte com novidades, claro. Vamos ter coisas novas. Uma novidade? Vamos lá estar. Isso já é uma novidade (riso). Vamos expor umas novidades que espero que resultem e que seja bem aceites”, refere não querendo desvendar o que tem preparado para os visitantes.

 

Conhecedor do setor há quase três décadas, Paulino Santos deixa um conselho a todos os que marcarem presença na feira: “Estejam atentos e vejam com olhos de ver. Falem com as pessoas pois nós podemos ter um tocheiro com 1,20 metro, mas que pode ser alterado para maior se essa for a vontade do cliente. É a vantagem de trabalharmos com produtos nacionais.”

 

A inovação não tem limites

 

Para o responsável da M. Coelho e Santos é evidente que é possível apresentar novos produtos regularmente e a feira permitirá a todos dar a conhecer essas novas criações, e até dar visibilidade às já existentes.

 

“A inovação não tem limites. O Mundo não pára. Estamos sempre a evoluir e a inventar coisas novas”, sustenta.

 

Paulino Santos trabalha no setor funerário há quase 30 anos e congratula-se com a evolução que tem assistido: “O agente funerário de hoje tem instrução. Sabe o que quer. É um empresário. Evoluiu muito. Deu um salto qualitativo.”

 

Os tocheiros e os têxteis são o principal foco do negócio, sendo que a empresa se orgulha de ir ao encontro das necessidades de quem compra “adaptando e personalizando os artigos ao gosto dos clientes”.

 

Nesta entrevista ao Até Sempre Paulino Santos confessa a importância que as relações humanas têm tido no negócio e na vida pessoal: “As amizades e as relações entre as pessoas são extremamente importantes para nós. Uma empresa está no mercado para fazer negócio, mas há outros fatores mais importantes. Acredita que nas férias, fechamos três semanas, e em determinada altura já fico com saudades do contato com os clientes? Acredite que é verdade!”

 

Não está nada arrependido com a ousadia que o levou a mudar de vida a 3 de janeiro de 2000. Trabalhava noutra empresa e achou que estava na hora de sair. Estava na hora de lançar-se sozinho, ou melhor em parceria com Mário Coelho.

 

“Estávamos estagnados. Tínhamos de dar o salto. Éramos novos e tínhamos de arriscar. Tinha clientes que confiavam em mim e para além disso ampliei a rede de clientes”, recorda satisfeito com a decisão que lhe permitiu crescer e estar prestes a expor ao público o trabalho de que se orgulha diariamente.

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