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As crianças e a morte
Não diga: Ele foi morar com Deus. Diga: Ele morreu.

8/09/2015
Autor: Até Sempre

 

Falar da morte às crianças é sempre um assunto delicado portanto, na hora de lhes dizer que alguém de quem eram próximas partiu, a abordagem tem de ser levada em conta.
 
É essencial que a honestidade e a sinceridade prevaleçam em todo o seu discurso. Utilize a palavra "morte", não omita e deixe enrole as palavras.
 
Consoante a idade da criança adote palavras que saiba que ela vai entender. Cada caso é um caso e, como tal, a forma como fala tem de ser ajustada à maturidade da pessoa. 
 
Os especialistas defendem que não há uma idade para se falar da morte, ainda assim a partir dos 4 ou 5 anos as crianças começam a entender as relações da vida e ter maior acesso às informações.
 
Os estudos feitos sobre esta temática defendem que até aos 7 anos, a criança precisa que lhe digam repetidamente que não é o facto de ser má, ou ter pensamentos negativos, que faz com as pessoas morram. Os mais pequenos têm a ideia de que ser menos bom acarreta retaliações e que a morte é como se tratasse de um castigo. É importante explicar-lhe que não é assim que acontece.
 
Três pilares para ajudar a criança a entender a morte
 
1) Tudo o que nasce, um dia morre;
2) Quando algo ou alguém morre não há volta a dar, ou seja, é irreversível;
3) A morte traz com ela a inutilidade do ser, isto é, não há pensamento, movimento nem ação. Retire a ilusão de que é a morte é uma personagem.
 
 
Exemplo:
"Marta, como tu vias a avó já estava a ficar velhinha e deixou de conseguir fazer as coisas que queria. Custa muito quando as pessoas de quem gostamos não podem mais estar connosco e têm de morrer. Estamos tristes, mas vamos recordá-la sempre que pudermos.”
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