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É comum uma agência funerária disponibilizar serviços de tanatopraxia e tanatoestética, mas a verdade é que estes termos são desconhecidos para a população em geral. Aliás, basta revermos o vídeo feito pelo Até Sempre para reforçarmos isso mesmo.

 

O desconhecimento pode ser generalizado, mas a verdade é que já várias pessoas beneficiaram com os resultados destas técnicas nos últimos anos em Portugal.

 

A tanatopraxia é a preparação do cadáver, por forma a conservá-lo por um período de tempo mais prolongado para que nas cerimónias fúnebres se possam realizar sem que o corpo sofra  as decomposições naturais. 

 

Esta prática permite que o velório e/ou funeral se prolonguem por forma a que familiares distantes possam marcar presença, e possibilita ainda que o velório possa ser mais demorado e que o caixão possa permanecer aberto.

 

Outra das vantagens da tanatopraxia é evitar que o corpo se transforme num potencial perigo para a saúde pública, uma vez que é higienizado e desinfetado. 

 

Nas várias técnicas agora utilizadas inclui-se o tratamento dado a corpos, por exemplo, mutilados, que são reconstituídos para se assemelharem o mais possível com o aspeto que tinha antes da morte.

 

É também para manter o aspeto natural que se aplicam técnicas de tanatoestética.

 

A preocupação com a estética, principalmente para que o cadáver tenha uma aparência agradável, e “igual ao que era antes de morrer” fez com que fosse cada vez mais usual a utilização da tanatoestética num serviço de funeral.

 

Sim, já há quem faça questão de deixar claro que quando morrer quer “ir maquilhada como andava no dia-a-dia”.

 

Desta feita, as técnicas de tanatopraxia e tanatoestética, ainda que desconhecidas por muitos, tornaram-se cruciais no serviço fúnebre.